Diástase só acontece com as mulheres. Barriga sequinha não tem diástase. Se passou muito tempo, então, não tem o que ser feito… o que você já ouviu sobre diástase, mitos e verdades?
Sabemos que a condição afeta muitas mulheres e o pós-parto tem uma grande influência. A diástase abdominal é um problema que pode permanecer após o nascimento do bebê.
Entretanto, existem algumas informações que podem ser esclarecidas. O problema requer avaliação e tratamento. Do mesmo modo, saber mais sobre o tema nos ajuda a buscar um acompanhamento adequado.
Vamos conhecer três mitos e uma verdade sobre a diástase abdominal? Acompanhe no artigo e boa leitura!
Diástase: mitos e verdades sobre tempo para tratar
Existe um tempo certo para tratar a diástase? Essa pergunta é recorrente. A preocupação com a questão se justifica. Como é uma condição indolor na maioria das vezes, é possível que a busca por tratamento demore um pouco.
Se passar muito tempo, não tem jeito. É um mito.
A diástase dos retos abdominais pode ser abordada em qualquer período. O tratamento conservador, isto é, sem cirurgia, é uma reabilitação de tecido conjuntivo. Igualmente, é uma reabilitação de tecido muscular, se houver o seu comprometimento.
Pode ser indicado, inclusive, tratar a condição antes de um processo de emagrecimento. Você sabia? Isso é importante se existir um comprometimento muscular de parede abdominal e assoalho pélvico. As atividades de alto impacto podem prejudicar ainda mais a diástase.
Portanto, tratar a diástase envolve a avaliação clínica e a abordagem fisioterapêutica. São técnicas com o objetivo de restaurar a funcionalidade da região. Como exemplos temos: exercícios hipopressivos, treinamento do assoalho pélvico e exercícios respiratórios.
Há a possibilidade de tratamento cirúrgico, caso assim seja necessário. Por este motivo, a avaliação criteriosa com profissional especializado orienta a conduta para cada paciente
Caso você perceba sinais da diástase, conheça um teste caseiro para avaliar a região abdominal. Procure um especialista para sanar as suas dúvidas.
As mulheres não são as únicas que podem ter diástase
Você já deve ter lido sobre diástase pós-parto. A fase após o parto, o puerpério, é quando o corpo feminino se recupera das alterações da gestação. O problema pode permanecer após o nascimento do bebê.
Contudo, a diástase não acontece exclusivamente em mulheres. Isso é uma verdade.
Há outros fatores de risco que afetam a população em geral. Primeiramente, há condições desde o nascimento (congênitas) que predispõem ao problema. É o caso de algumas síndromes raras.
Em segundo lugar, já existem trabalhos que relacionam a diástase e as disfunções do assoalho pélvico à menopausa. Isso mesmo. Mulheres podem apresentar o problema de forma tardia em comparação às grávidas.
De modo semelhante, temos condições adquiridas que podem favorecer o aparecimento da diástase. Ganho excessivo de peso, perda ponderal repentina e o sedentarismo estão entre esses fatores.
Exercícios que aumentam a pressão intra-abdominal, como levantar pesos de forma inadequada, são um risco. É como se a musculatura não estivesse pronta para tamanha sobrecarga. Dessa maneira expõem, principalmente homens, à diástase e hérnias.
Então, nosso segundo tópico nos traz uma verdade. Não são apenas as mulheres que estão expostas ao risco de desenvolver diástase. Se você se encaixa em alguma das situações acima, mantenha a atenção.
Quem tem o abdômen treinado, não tem diástase
As academias têm muitas pessoas malhando pesado. Afinal, cuidar da saúde envolve dormir bem, se alimentar bem e praticar exercícios físicos. Não é raro ver músculos abdominais trabalhados e, aparentemente, fortes.
E quem treina muito o abdômen, não tem diástase. Isso é … um mito.
Vamos te explicar o motivo.
Os músculos retos abdominais são anteriores e bilaterais. São separados pela linha alba, um tendão fibroso na linha média do abdômen. A linha alba é ponto de inserção para outros músculos.
O fortalecimento dos músculos abdominais pode envolver exercícios que elevam a pressão intra-abdominal. Caso a linha alba esteja fina, enfraquecida e os músculos estejam tensos (hipertônicos), pode haver uma distensão abdominal. Tal fato pode promover o aparecimento da diástase.
Assim sendo, isso explica o risco das atividades após a gestação, que aumentam muito a pressão intra-abdominal. Se esse for o seu caso, prefira iniciar com exercícios hipopressivos. Juntamente, opte por uma preparação para o retorno às atividades mais intensas.
Toda barriga protusa é diástase: mito ou verdade?
Chegamos ao nosso último tópico. Inclusive, é uma das principais queixas quando o assunto é diástase. A região abdominal. Ou aquela “barriguinha” que insiste em não voltar para o lugar depois da gravidez.
Será que toda barriga distendida é diástase? É um mito.
Existem condições que se relacionam com um abdômen mais proeminente. Por exemplo, a flacidez (hipotonia) da musculatura abdominal. Nesse caso, há uma redução do tônus e da força muscular. Embora sem o afastamento dos feixes musculares.
O tecido cutâneo em excesso ou o acúmulo de tecido adiposo também causam uma barriga mais flácida. Esse aumento da circunferência abdominal não está, necessariamente, acompanhado da diástase.
Finalmente, a má postura tem o seu papel na queixa da barriga protusa. As mulheres costumam projetar seus quadris posteriormente. Sendo assim, a região lombar sofre uma hipertonicidade. Enquanto a musculatura anterior do abdômen enfraquece, aparece a barriga saliente.
Abordamos aqui algumas informações sobre esse tema. Portanto, continue esclarecendo as suas dúvidas sobre a diástase, mitos e verdades.
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Obrigada pela sua leitura!